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SEIS DIAS MATEMÁTICAS: Karen Uhlenbeck, a primeira mulher a receber o Prêmio "Nobel" da Matemática

A matemática norte-americana Karen Keskulla Uhlenbeck se tornou a primeira mulher a receber o Prêmio Abel (considerado o "Nobel" da Matemática) desde que começou a ser concedido, em 2003. Professora emérita da Universidade do Texas, em Austin, e Senior Research Scholar da Universidade de Princeton e do Instituto de Estudos Avançados (EUA), Uhlenbeck fez avanços impressionantes no campo das equações diferenciais parciais geométricas, na teoria de gauge e em sistemas integráveis. Seus resultados tiveram um impacto transformador nos campos da geometria e da análise, ampliando os limites do conhecimento e fazendo descobertas profundas na fronteira da matemática com a física.



Seus trabalhos em aplicações harmônicas fizeram dela uma das fundadoras da área de análise geométrica. De todos os seus resultados nesse campo, se destaca o teorema obteve com Jonathan Sacks no início de 1980, sobre a existência de imersões harmônicas de superfícies compactas em 3-variedades de Riemann. Este resultado introduz alguns métodos (chamados minimax) que continuam sendo usados com sucesso hoje. Por exemplo, são uma das bases da demonstração do brasileiro Fernando Codá Marques e do português André Neves da famosa conjectura de Willmor. Por esse trabalho os matemáticos receberam o prestigioso prêmio Oswald Veblen em 2016.





Publicação e imagem: Thuany Amaral

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